Por Maria Luiza Mattar
A história em quadrinhos foi desenvolvida no final do século XIX, nos Estados Unidos. Esta revista comercial influenciou a chegada das revistas de mangás ao mercado. Isto porque os japoneses também resolveram fazer uma história em quadrinhos, porém adaptando à sua cultura e aos seus interesses.
Hoje, encontramos uma diversidade de revistas de mangás no mercado. Elas são como todas as outras, contendo propaganda, entrevistas, além de seções como a Carta ao Leitor. Mas, com tanto tempo de publicação, é possível perceber as transformações pelas quais a revista passou ao longo dos anos.
Os mangás continuam sendo impressos em papel jornal, contendo trezentas a duas mil páginas em cada edição. Quanto à cor, houve mudanças. No começo das publicações, a capa e o conteúdo eram em preto e branco. Com o passar do tempo, apenas a capa passou a ser colorida. Hoje, a maioria das revistas é desta forma: capa colorida e conteúdo em preto e branco.
Mas não para por aí. De uns tempos para cá, percebe-se que, em algumas revistas, não só as capas, como também o conteúdo estão coloridos. Esta nova característica da revista é algo a se comemorar, afinal, ela se torna mais atrativa ao leitor.
Além disso, outra mudança aconteceu na forma como se lê o mangá. Como no Japão a leitura é feita da direita para a esquerda, muitos mangás são publicados desta forma. Mas alguns estão aparecendo com a configuração habitual do Ocidente, o que é outro ponto positivo para quem gosta de mangá e que ainda não se acostumou com a leitura como é feita no Japão.